ABSTRACT
O objetivo deste trabalho foi avaliar a interferência do potássio, utilizado como adubo suplementar, na lixiviação química de íons, em um solo que fora tratado com lodo de esgoto alcalinizado (LEA) e cultivado com milho em 2001. O estudo foi desenvolvido na casa de vegetação do Setor de Ciências Agrárias em Curitiba, em 2002/2003, instalado em colunas de PVC de 60cm de altura e 7,5 cm de diâmetro. Mediante a análise dos resultados do experimento com LEA, verificou-se na solução lixiviada aumento da concentração de potássio e cloreto, bem como a redução da concentração de Al3+, à medida que se aumentou a adubação potássica no solo, nas quatro lixiviações. A presença de lodo de esgoto alcalinizado aumentou a concentração de NO3-, Cl-, Ca2+, Mg2+ e Al3+ nas soluções na maioria das lixiviações. Verificou-se valores de Al+3 superiores a 0,1 mg L-1 nas quatro lixiviações, para o solo com LEA. Para o nitrato, todas as soluções apresentaram valores superiores ao valor máximo permitido pela legislação vigente (10 mg L-1).
ABSTRACT
O suprimento sanguíneo à parte proximal do fêmur foi medido em dois grupos de pacientes. Foi usado um método que utiliza hemácias marcadas in vivo pelo tecnécio 99m. Doze pacientes submetidos à substituição total do quadril por artrose primária constituíram o grupo osteoartrósico (OA). O grupo controle foi formado por 11 pacientes sem artrose do quadril, operados por fraturas transtrocanterianas ou subtrocanterianas produzidas por impactos de baixa energia, sabidamente inócuas à irrigação da cabeça femoral. Os pacientes dos dois grupos pertenciam à mesma faixa etária. O suprimento sanguíneo da cabeça femoral, expresso por um quociente de atividade, não mostrou diferença significante entre os grupos OA e controle quando comparados por um modelo que levou em conta efeitos aleatórios individuais. Relevância clínica: ao programar o tratamento cirúrgico de um quadril artrósico, a cabeça femoral não deve ser considerada isquêmica.